sábado, 26 de setembro de 2015

"Cristãos, Coptas, Assírios, Caldeus, Yázidis, são refugiados e têm asilo negado" (Página Lei Islâmica em Ação)

Agradecimentos à página Lei Islâmica em Ação, cuja postagem vai aqui reproduzida:
"Cristãos, Coptas, Assírios, Caldeus, Yázidis, são refugiados e têm asilo negado
A administração Obama afirma que sua principal resposta estratégica para o conflito na Síria é humanitária, não militar, e enfoca nos direitos humanos. Na Síria, bem como no Iraque, as consequências desta política escandalosamente deficiente têm sido catastróficas e o Ocidente só agora está começando a acordar para estes resultados catastróficos, como a Europa que luta com uma migração em massa de uma magnitude que o continente não tinha experimentado desde os anos 1940. Em abril, Assad começou a intensificar o bombardeio dos bairros sunitas de Aleppo e Damasco. Em junho, a ONU foi forçada, inescrupulosamente, a reduzir as rações alimentares de refugiado sírios por falta de fundos. Sendo assim, os traficantes de seres humanos começaram a operar seu ofício a partir do porto de Izmir, na Turquia - causando cerca de 3.000 afogamentos - em todos os detalhes desta guerra, a administração Obama não empenhou esforços suficientes para mitigar o sofrimento destas pessoas. Esta explosão migratória está sendo construída há anos. A administração Obama dormia em vez de coordenar um esforço aliado eficaz para evitar um surto migratório perigoso e caótico de centenas de milhares para o ocidente, dezenas de milhões de imigrantes, oprimidos e pobres, com alguns terroristas entre eles. E isso não é nem a metade do problema. Na Síria e no Iraque, que continuam em uma crise terrível de direitos humanos, evocando episódios mais sombrios que os ocorridos na ocasião da Segunda Guerra Mundial, o ISIS e outros extremistas islâmicos estão praticando um genocídio, que é a mais cruel de todas as atrocidades contra os direitos humanos, contra os cristãos, contra os Yazidis, contra os Mandaeans, e contras inúmeras outras minorias religiosas indefesas, com as quais a administração Obama falhou em seus ataques aéreos de 2014, principalmente nos ataques com a finalidade de salvar os Yazidis refugiados nas montanhas, morrendo sem água e sem comida. Este genocídio religioso é distinto, mas ocorre em simultâneo com as guerras da região. Similarmente aos judeus sob dominação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, os cristãos e outras minorias no Oriente Médio hoje estão enfrentando, além das privações do tempo de guerra sofridos pela população em geral, uma campanha de extermínio implacável e deliberada realizada em nome da " Purificação Islâmica". No verão de 2014, o ISIS lançou ataque a Mosul e estabeleceu o seu califado, marcando lares cristãos com a letra vermelha "N", para "Nazareno", antes de confiscar seus bens e exilar os seus proprietários. Desde então, o ISIS tem perseguido os cristãos e as outras minorias, com uma intensidade sistemática que se destina a eliminar todos os vestígios da civilização destas minorias. Devido à sua crença, cristãos e yazidis foram decapitados, escravizados, raptados e vendidos, convertidos à força ao Islã, e despojados de todos os seus bens. As suas casas de culto e seus artefatos culturais foram desapropriados ou demolidos, incluindo mosteiros do século V e do século IV, como os de Qaraytain, Nínive e Mar Behnam. Cada família cristã refugiada tinha uma história pessoal para contar aos pesquisadores do Instituto Hudson:
> Um dentista fala de seu colega, outro dentista, que foi sequestrado e morto ou convertido à força ao Islã. Outro amigo foi capturado e morto porque ele já trabalhou para as Forças da Coalisão. Depois sua própria irmã foi capturada e a família gastou milhares de dólares em resgate, mas sem sucesso, e acreditam que ela é uma "noiva ISIS." Seu primo de 14 anos se tornou escravo do ISIS.
Um ano depois, e a perseguição do ISIS continua. Cerca de 3.000 mulheres e meninas Yázides e um número menor de cristãs permanecem escravizadas pelo ISIS como escravas sexuais. A prática de escravidão sexual, explicitamente dirigida contra os cristãos e yazidis, agora está institucionalizada pelo Estado islâmico. Foi revitalizado no ano passado, pelo líder do ISIS Abu Bakr al-Baghdadi, quando ele levou em prendeu em cativeiro e estuprou a americana ativista humanitária, Kátia Mueller. Centenas de outros civis cristãos permanecem presos sob o domínio do ISIS. Outros foram abatidos, como o sacerdote católico, padre Jacques Mourad, que foi capturado na Síria em julho de 2014 e desapareceu. Outro sacerdote iraquiano foi morto e voltou aos pedaços para a sua família, apesar de um pagamento de US $ 120.000 em resgate. Esta parece ser uma nova tendência: Recentemente outros reféns cristãos iraquianos foram mortos, apesar de pagamentos de resgate. O Papa Francisco tem estado entre aqueles que tentam, em vão, chamar a atenção para a tentativa de extermínio em curso. Em julho de 2014, referindo-se a estes cristãos perseguidos, ele afirmou que "uma forma de genocídio - e sublinhou a palavra

"genocídio" - está a acontecer, e isso tem que acabar." Em outro gesto dramático, o Vaticano em 6 de Setembro deu refúgio a uma família melquita católica grega da região de Damasco. O papa exortou os outros a fazerem o mesmo. Altos funcionários do Governo Regional Curdo, que se referem de forma inequívoca ao "genocídio", deram abrigo a mais de 120.000 cristãos e mais de 500.000 yazidis, em Nínive . Até mesmo a ONU relatou que a situação dos minorias é de genocídio. Mas essa constatação formal da ONU, chegará tarde demais para fazer a diferença. No Congresso, uma resolução bipartidária, introduzida em 9 de setembro de 2014, por iniciativa do Representante Jeff Fortenberry (R., Neb.) identificou oficialmente como "genocídio" esta perseguição das minorias religiosas. O projeto já atraiu dezenas de signatários ansiosos para estimular uma mudança significativa na política dos EUA. Até agora, o governo Obama não foi capaz de tomar nota. A administração Obama diz que vai aceitar apenas refugiados sírios dos campos da ONU, uma decisão que vai de fato excluir cristãos e Iáziges refugiados que fugiram da Síria e do Iraque. Somente após a crise migratória na Europa é que o Departamento de Estado Americano começou a fazer manchetes sobre o assunto, e seguindo o exemplo da Europa, anunciou que iria aceitar um número limitado de "refugiados sírios." Esta medida anódina não vai ajudar as vítimas do genocídio. Na verdade, esta ação irá excluir cristãos e Iáziges refugiados que fugiram da Síria e do Iraque, porque praticamente todos os não-muçulmanos, temendo a presença de extremistas, evitam os campos de refugiados da ONU, a única fonte a partir da qual os EUA vão aceitar refugiados . >>>>>>Os refugiados não-muçulmanos em vez de se aglomerar em acampamentos informais, normalmente o fazem em torno de igrejas, no Curdistão e nas regiões vizinhas. (Bispo Sarhad Jammo da Igreja Católica Caldéia disse que há menos de 50 famílias católicas de caldeus conhecidas por terem migrado para Europa via campos de refugiados, sendo esta a maior comunidade cristã do Iraque. Não só são caldeus católicos pobres demais (por terem sido roubados pelo ISIS) para migrar, mas eles também temem outros migrantes, que são principalmente homens sunitas. Em abril, a Itália informou que doze migrantes cristãos a caminho da Europa foram atirados ao mar pelos migrantes muçulmanos, eles se afogaram e morreram. Pelo menos 6.000 Yazidis entraram para a migração a partir dos campos de refugiados na Turquia. Um anúncio semelhante por parte do governo do Reino Unido provocou uma tempestade parlamentar sobre a questão de como esses programas deixam de ajudar as minorias que ficam retidas na região. Os arcebispos de Canterbury expressaram protestos. George Carey, denunciou, com indignação, que os cristãos estão sendo preteridos, explicando que há uma política de aceitação em campos da ONU, que, inadvertidamente, discrimina as comunidades de cristãos, que são justamente os mais vitimados pelo conflito, por serem os principais alvos dos açougueiros desumanos do Estado Islâmico. Os cristãos não são encontrados nos campos da ONU, porque eles foram atacados e expulsos dos campos de refugiados pelos islamitas. Os cristãos, então, buscam refúgio em casas particulares, edifícios de igreja, com os vizinhos e familiares. A Câmara dos Lordes, abordou a questão, depois que Sir Ahmad de Wimbledon, falando como Subsecretário de Estado do Ministério do Interior, introduziu o programa, dizendo que não iria ser feita discriminação com base religiosa.
O ex-arcebispo de Canterbury expressou indignação em relação ao fato de que os cristãos seriam recusados em favorecimento de outros refugiados dentre os imigrantes que a Grã-Bretanha iria aceitar.
As autoridades mundiais, uma vez cientes desses fatos, nada fizeram para mudar esta situação, priorizando os mais afetados pelo genocídio corrente. Como os Yazidis, a esmagadora maioria dos cristãos iraquianos, e um número crescente de cristãos sírios, dizem que eles estão desesperados para sair e ir a qualquer lugar em que possam reconstruir suas vidas. Em seus santuários no Curdistão, Jordânia e Líbano, eles não têm o direito de reassentamento para trabalhar, nem de ir à escola, ou mesmo dirigir um carro. Eles não vêem nenhum futuro para si próprios em sua antiga terra natal. Declarações recentes de especialistas militares americanos relatam que vai levar um longo tempo até o ISIS ser derrotado, e sendo assim, as fronteiras da Síria e do Iraque podem, eventualmente, ser redesenhadas ao longo das linhas correspondentes aos grupos sectários e étnicos majoritários. Nesse meio tempo, terras cristãs e iáziges não são defendidas. O bispo Jammo relata que, mesmo em Bagdá o governo iraquiano não conseguiu proteger legalmente os direitos de propriedade dos cristãos. Bashar Warda, o arcebispo católico caldeu de Erbil, disse que, se algum dia o ISIS for derrotado, nenhuma autoridade do governo irá restaurar os direitos das minorias. Alguns líderes cristãos regionais estão agora implorando ao mundo por asilo para os seus rebanhos. "Eu estou chamando a comunidade internacional", diz Yohanna Mouche, o arcebispo siríaco católico de Mosul. "Se eles não podem nos proteger, então eles devem abrir as suas portas e nos ajudar a começar uma nova vida em outro lugar." Bishop Jammo há muito tem insistido neste ponto, mas enfatiza que os cristãos iraquianos e sírios devem ser reassentados em grandes comunidades de modo que sua língua aramaica, falado por Jesus e seus apóstolos, e sua cultura milenar preciosa e tradições possam ser preservadas.
A administração Obama não ofereceu qualquer garantia de que irá assegurar que cristãos e Yázidis que fugiram do ISIS sejam incluídos no programa de quotas de refugiados dos EUA.
Seja por indiferença ou intencionalmente, a administração Obama está abandonando os membros destas minorias religiosas. Ao fazê-lo, ele está negando-lhes o direito à sobrevivência, condenando-os à morte."
(autora: Nina Shea, diretora do Centro de Liberdade Religiosa do Instituto Hudson)

Links relacionados:
"U.S. State Dept. Bars Christians from Testifying about Persecution"
Muslim Persecution of ChristiansMay 2015 
by Raymond Ibrahim July 24, 2015 at 5:00 am

"DID THE U.S. DENY A VISA TO AN IRAQI NUN FOR FEAR SHE MIGHT SEEK SANCTUARY?" By Emily Zanotti on 4.30.15 4:25PM

"Christians Are Being Denied US Visas While 'Cradle of Christianity Is Wiped Off the Map,' Evangelicals Warn 'We Will Give Until It Hurts': Evangelicals Urge 1,000 American Churches to Host Persecuted Refugees" BY STOYAN ZAIMOV, CHRISTIAN POST REPORTER September 18, 2015|8:07 am






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