quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O Jack O´Lantern do norte de Portugal e costumes semelhantes em diferentes terras célticas


 Foto e texto postados pela página do Facebook Celtic Northern Portugal originalmente da página https://www.facebook.com/GallaeciaGrovia
October 31, 2013 · Edited · 

" Good morning! A cold one! xD
Blessed Samhain! Feliz Samhain!

Did you know the northern Portuguese also have the tradition of carving pumpkins with scary features on the 31th of October?
The carved pumpkins are called "Cocas". In the old days, every crossroad and dark path near the villages used to have a Coca with candles inside. This tradition almost disappeared, but recently it has been brought back from decline. "

Image: https://www.facebook.com/GallaeciaGrovia


Postagem original,com explicação em português sobre tais celebrações no norte de Portugal e inclusive comparações com as demais dos diferentes países e regiões celtas do norte europeu :


Gallaecia Growia [South Galiza | North Portugal]
Liked · October 30, 2012

" De ano para ano crescem as alusões ao Halloween por todo o lado, multiplicando-se as festas em restaurantes, bares e discotecas ou em casas de amigos. Não há hoje escola ou infantário em que as meninas não vão disfarçadas de bruxa e andem todos entusiasmados com as cabaças, as caretas e as bruxarias.

Mas que festa é esta que parece ter entrado assim de repente no nosso calendário de celebrações religiosas ou pagãs? O Halloween chega a nós via América, através de influências do cinema, de costumes que vão sendo exportados através de livros, arte ou outras manifestações artísticas. Mas antes de ser americano o Halloween era céltico e dé pelo nome de Sahmain na Irlanda, Sahmainn ou Sahmuinn na Escócia, Sauin na Ilha de Manx. Uma cerlebração gaélica que tinha paralelo nas celebrações bretãs do Calan Gaeaf em Gales, Kalan Gwav na Cornualha e Kalan Goañv na Bretanha. Era uma celebração que marcava o fim das colheitas e se recolhia o gado das pastagens de verão nos abrigos, escolhendo-se quais seriam abatidos para consumo. Era o fim do ano e o início do Inverno, onde as portas do Sidh, do além, se abriam e permitiam um contacto com os defuntos.

Por esses motivos é uma festividade associada à celebração dos mortos e sempre associada ao Dia de Todos-Os-Santos (curiosamente toda a gente se refere a ela como os finados, os defuntos e não como os santos). A Igreja tentou mudar a sua data várias vezes, mas por as populções continuarem a celebrar esta data duma forma natural, adaptou-se ela à data, numa tentativa de cristianização.

Os costumes antigos, para afugentar inimigos e maus espíritos, faziam as pessoas colocar caveiras de antigos inimigos nos muros dos campos à entrada das aldeias, nos cruzamentos e nas estradas. Ao longo do tempo as caveiras foram sendo substituídas por nabos, que eram talhados em forma de caretas assustadoras onde era colocada uma vela dentro. Com o fluxo de emigrantes entre o Novo Mundo e a Europa, a chegada das cabaças de abóbora, mais fáceis de talhar, foi ganhando lugar, substituindo os nabos e outras cabaças mais duras.

E qual a relação com a nossa realidade folclórica? Nas Rias Baixas temos a Noite dos Calacús, onde cabaças são talhadas em forma de caretas assustadoras, desde tempos muito antigos em que ainda não se ouvira falar de Halloween ou Sahmain. Em Cedeira existiu sempre uma tradição muito grande deste costume, na chamada Noite das Calaveiras. Em Ourense havia os Colondros e em Ortigueira os Calabaçotes. E no Norte Portugal, no nosso sul da velha Gallaecia, havia o costume de fazer caretas com as abóboras em aldeias de Vila Real, nos anos 40 e 50, com as pessoas a juntar-se no largo da aldeia ao redor duma grande fogueira onde se bebia o vinho novo, se comiam castanhas e carne de porco. Na Serra do Pilar, em Gaia, há relatos também desse costume com a fogueira incluída e, recentemente, recolhemos um testemunho dum senhor de Ílhavo que nos garante que nos quelhos do centro da vila antiga, nos seus tempos de criança, as pessoas faziam caretas nas cabaças de abóbora.

Nos nossos tempos era a Noite das Bruxas e estava sempre associada ao Magusto, à degustação de castanhas e vinho novo. Com os tempos foi se tornando numa festa gastronómica, perdendo-se os hábitos antigos. Estes hábitos,que eram já nossos, chegam agora do outro lado do Atlântico, para onde já tinham ido através dos nossos irmãos irlandeses e escoceses, completando assim o ciclo das coisas que vão e vêm, parecendo desaparecer mas sempre reaparecendo, como o ciclo do ano e da vida, sempre representado pelos nossos antepassados nas pedras graníticas dos nossos castros.

_____________________

Every year we see growing the celebration of Halloween, in restaurants, bares or schools, by all south of Gallaecia (ie. the north of Portugal). There is no school that kids won't wear disguises and feel enthusiastic about carved pumpkins and witches.

But what kind of feast is this one that entered in our celebrations calendar? Halloween comes to us from America, by influence of cinema and habits exported from novels, art and different kinds of artistic expressions. But before being american Halloween was a celtic festivitie known as Sahmain in Ireland, Sahmainn or Sahmuinn in Scotland and Sauin in Manx. It was a gaelic celebration akeen to britonnic festivities like Calan Gaeaf in Wales, Kalan Gwav in Cornwall and Kalan Goañv in Britanny. It marked the end of the harvesting season and cattle was moved from summer pastures to shelters and people choose which animal should be slaughtered for winter provisions. It was the end of the year and the beginning of the winter and de gates do Sidh were opened and contact to souls was allowed.

What is the connection between Sahmain and Gallaecia? In the Rias Baixas we have the Night of the Calacús, were pumpkins and turnips are carved with terrifying faces and with candles inside them, since very remote times when people never heard about Sahmain or Halloween. In Cedeira always existed the tradition of carving turnips or pumpkins in the Night of the Calaveiras ("skulls"). In Ourense there was the Colondros and in Ortigueira the Calabaçotes ("little calabashes"). And in the north of Portugal (ie. south Gallaecia) there was the ancient habit of carving pumpkins, turnips and clabashes with ugly faces and candles inside in the villages around Vila Real, in the 40's and 50's, where people gathered around huge bonfires drinking and eating chestnuts and pork. In Vila Nova de Gaia there are testimonies of these same habits and, recently, we had a testimony from an old man in Ílhavo (near Aveiro) who tells us about times where people carved pumkins in the streets of the old town.

In the old days of school we used to call it Noite das Bruxas (Night of th Witches) and was always associated to Magust (festivity that occurs between 1st and 11th of November) and to the consumme of chestnuts and wine. With time it became a gastronomy only feast and habits were lost. Now these habits that were already ourts reach us from the other side of the Atlantic, where they went once carried by our irish and scotish comrades, complementing a cycle, resembling the cycles of life and the cycles of the year, carved by our ancestors in form of triskels, in the stones of our old hillforts. "



Foto e texto com versões em português e em inglês postados pela página do Facebook
 Gallaecia Growia [South Galiza | North Portugal]

In https://www.facebook.com/photo.php?fbid=495589973809291&set=a.473382812696674.110903.472319329469689&type=1&theater

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Banda pop satiriza homofobia nos jogos de Sochi

http://www.gaystarnews.com/article/pop-group-releases-single-poking-fun-sochi010214

Aviso , danças explicitamente sensuais , nudez não frontal no final e letra com alusões ao erotismo , impróprio para menores de 16  ou mesmo 18 anos (creio eu , não sei exatamente qual a faixa que a censura determina para este vídeo , apenas avisando aos pais mais conservadores) ;

http://www.youtube.com/watch?v=hDAlwkLCQdU