terça-feira, 14 de março de 2017

Armênios étnicos da Turquia resgatam sua identidade cultural e espiritual! Turkey's 'Hidden Armenians' Break The Silence Of The Past


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A propósito, ontem, estreou na TV Record - por sinal, a emissora mais antiga do Brasil - uma nova série bíblica, a telenovela O Rico e Lázaro. Ao contrário do que sugere o título, a história não se passa na época de Jesus (pode ser até que, numa fase posterior, venha a ter também esta localização temporal, não sabemos ainda), se iniciando no ano de 586 A.C. pouco antes da invasão do reino de Judá pelo rei babilônio Nebuchadnezzar II ou Nabucodonosor e o consequente exílio do povo judeu na Babilônia.
A importância de mais esta telenovela bíblica para a conscientização das massas sobre a importância da cultura judaico-cristã é crucial, num momento em que todo a cultura ocidental sofre a ameaça da aculturação espiritual pela islamização. Isto sem mencionar o fato de que milhões de brasileiros (e latino-americanos descendentes de judeus convertidos espanhóis) são 'cristãos-novos' (em hebraico se diz B´nei Anussim, filhos dos forçados, devendo-se evitar o termo 'marranos' por ser trer sido ele inicialmente pejorativo), como sempre tenho lembrado aos meus amigos e também em meus blogs educativos.
O inconsciente coletivo dos povos ocidentais, desde a Armênia e a Geórgia no Cáucaso até as Américas, é unificado por esta herança judaico-cristã, que se formou ao longo de dois mil anos, com o foco na cidade sagrada de Jerusalém, e a resistência às invasões islâmicas, ocorridas MUITO ANTES DA PRIMEIRA CRUZADA, algo que certos historiadores criminosos, compactuantes com a caiação da expansão islâmica, vergonhosamente omitem ou tentam minimizar!
A isto tudo se acrescenta o fato de que vivemos numa época em que intelectuais desonestos retratam a ortodoxia islâmica como minoria religiosa perseguida, quando, na verdade, esta é uma ideologia teocrática supremacista que tampouco jamais aceitará o Cristianismo ou oJudaísmo como autoridades espirituais independentes, por se considerar a última revelação do deus abraânico e Maomé seu profeta maior (e também modelo mór de comportamento), ao contrário do que afirmam seus clérigos ortodoxos para os incautos que acreditam em seus pregações proselitistas, conseguindo converter muitos com o respeito que dizem ter à figura de Jesus como profeta. O que eles não lhes dizem de pronto é que consideram tanto Jesus como Moisés e o próprio Abraão, como muçulmanos, numa incoerência cronológica que chega a ser mesmo um puro contrassenso e que, para eles, Maomé está acima de todo e qualquer outro profeta abraânico anterior, mesmo Jesus.
Cabe lembrar que os invasores árabes aculturaram não só espiritualmente o Levante, que era majoritariamente cristão e judaico (com minorias como zoroastrianos e mandeus, os samaritanos, sendo, a meu ver, não uma religião aparte do judaísmo, como querem os rabinos ortodoxos, mas, em termos históricos, uma seita judaica), como também linguisticamente todo Levante, tornando seus dialetos aramaicos nativos em enclaves linguístos na própria terra ancestral - e não como pretendem os apologistas do Islã, que afirmam term sido os príncipes ghassânidas cristãos yemenitas os que teriam causado esta arabização da região. Afirmo isto baseado no fato de o aramaico, além de ter sido a língua franca do Império Persa, desde então também ter sido considerado como língua sagrada pelos cristãos do Oriente, sendo os dialetos aramaicos levantinos falados até pelos judeus de toda aquela região - e não só pelos cristãos - havendo até uma versão da Bíblia nestes dialetos: a Peshita.
A isto tudo se pode aduzir o fato de que o aramaico sim, é que influenciou o próprio Alcorão, como alguns estudiosos o mostram, com a leitura siríaco-aramaica da escritura islâmica citada.
Não é preciso lembrar que os invasores árabes fizeram o mesmo com o próprio Egito, que falava o idioma copta, agora relegado também a enclave linguístico, preservado pelos cristãos coptas do país! Ou seja, a língua ancestral de um povo, mais uma vez, sob a aculturação arabizante islâmica, se tornou língua minoritária.
Na Turquia, este resquício do famigerado Império Otomano, cuja história sangrenta também foi criminosamente caiada por estes historiadores veronhosos, o fenômeno da aculturação línguística e espiritual, além de substituir os idiomas ancestrais dos gregos e armênios étnicos, também lhes forçou a identidade turca. Só mesmo minorias como o povo laz e os curdos conseguiram manter esta identidade com mais vigor e, mesmo assim, também lutam para manter sua identidade cultural sob as políticas totalitárias dos supremacistas turcos. Alguns armênios étnicos do país tentam recuperar seu idioma ancestral e até retornar ao cristiniasmo ortodoxo mas, pasmesm, os próprios padres ortodoxos lhes impõem restrições para esta 'reconversão' alegando que nem todos se qualificam para esta volta à religião monoteísta dos ancestrais, já que vivem sob a tutela do supremacismo turco e seguem sua orientação, para evitarem-se conversões em massa ao cristianismo!
Fenômeno igual ocorreu com os dialetos amazigh de todo o norte africano, uma nação berbere, com diversas tribos, que teve entre seus expoentes não só reis da Antiguidade mas também um santo católico de grande importante na história do catolicismo europeu: Santo Agostinho.
A cidade que hoje conhecemos como Istambul, teve vários nomes desde a Antiguidade e foi na verdade Constantinopla, a sede do Império Cristão do Oriente (Império Bizantino na fase cristã) e mesmo o nome turco atual é uma adaptação fonética da expressão grega "στην Πόλη" (stin poli, em grego moderno, pronunciado stin boli), que significa tanto 'na cidade' como 'para a cidade' e que fora interpretada como uma só palavra, dando Istambul em turco e foi atestada desde o século 10, em fontes armênias e árabes e depois nas próprias fontes turcas. A pooulação grega - e o que ainda restava de sua cultura na cidade - sofreu um equivalente da Kristallnacht, nos dias 06 e 09 de setembro de 1955, quando os supremacista turcos destruíram tudo que dela restava, matando muitos gregos nativos numa carnificina hedionda.
"Turkey's 'Hidden Armenians' Break The Silence Of The Past"
https://www.youtube.com/watch?v=xUr4rox2R_4

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