quinta-feira, 10 de julho de 2014

Bnei Anusim: Rediscovering Ancient Roots

Um comentário:

  1. Etnia está ligada à ancestralidade, acima de tudo.Embora a espiritualidade ancestral de um povo também seja fator cultural de extrema relevância , a versão patriarcal monoteísta da religião israelita é apenas uma fase histórica da cultura deste povo , como bem o mostra a arqueologia. Os seguidores deste mesma ortodoxia , embora o aramaico esteja presente em seus livros sagrados há mais de dois mil anos, parecem nada ter feito (e aqui corro o risco de ser injusto ao afirmar isto mas pelo menos não encontrei nenhum registro de tais possíveis tentativas em minhas pesquisas na web) fizeram para incluir tal idioma como segunda ou terceira língua oficial do país.A meu ver,tal atitude foi grave erro de política cultural pois não só os dialetos aramaicos estão intrinsecamente ligados à história do povo hebreu como também à (história) dos demais povos levantinos. A adoção do Aramaico judeu como segundo ou terceiro idioma oficial teria reforçado a antiga coesão linguístico-espiritual judaico-cristã aramaica do Levante, que fora muito diluída pela arabização, entre outros fatores. Dialetos aramaicos foram logo adotados pelas antigas civilizações levantinas e falados em toda a região, tanto por judeus como cristãos, até a chegada do Islã ao Levante. Desde então, com a crescente arabização , foram apenas preservados como língua falada pelos cristãos iraquianos (assírios ortodoxos e caldeus católicos) e também pelos cristãos e muçulmanos da cidade síria de Malula , sendo que os segundos até o falam melhor que os primeiros (bem,até os jihadistas chegaram à região mas histo é outra história a se desenrolar neste exato momento,infelizmente.) Outro grave erro de política cultural a meu ver foi a negligência doo fato de que os primeiros cristãos do mundo eram justamente israelitas, provavelmente da seita nazirita (ebionim ou nazarenos), a qual está sendo revivida no mundo todo, até mesmo no Brasil, reforçando o abismo criado pelos sectarismos entre a judaico-cristandade.
    E mais importante ainda : com a criação do moderno Israel, resgatando os antigos reinos do cosmopolita Israel ao norte e do ortodoxo Judah ao sul, os descendentes passaram a ter como opção de referência cultural um estado com leis seculares , língua e moeda próprias e não mais apenas a religião judaica. E tão importante quanto : este mesmo estado é constituído de cidadãos cristãos e muçulmanos de diversas etnias , incluindo judeus recém-convertidos à tradições cristãs - sem falar nos judeus messiânicos e seguidores da renascente seita original cristã nazirita supracitada. Muitos destes cristãos e muçulmanos israelenses (druzos e beduínos locais sempre se posicionaram com aliados) amam o país e sua língua, e do mesmo modo muitos dos descendentes de judeus convertidos que não desejam retornar ao judaísmo,sem falar nos muitos descendentes atualmente ateístas,que amam a cultura laica do secular Israel !

    Que HaShem e a Shekhinah abençoem o trabalho inestimável do grande Tsvi Misinai e que possa o coração partido das tribos israelitas novamente se unificar,bem acima dos tacanhos sectarismos religiosos ,de noções de fé e ateísmo pois laços de família devem SEMPRE estar ACIMA de tudo disto, pelo menos se realmente houver VERDADEIRO AFETO entre os membros desta imensa família de tribos de todas as cores e outros tipos de DIVERSIDADE !

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